Suspeito do desaparecimento de Madeleine McCann é solto na Alemanha

O principal suspeito do caso no desaparecimento da menina Madeleine McCann foi libertado, nesta quarta-feira (17/9), após as autoridades da Alemanha afirmarem que não havia mais justificativa legal para manter a prisão. Ele cumpriu cerca de sete anos e meio de pena por estupro.
O suspeito, identificado como Christian Brückner, de 49 anos, foi libertado da prisão em Sehnde, norte da Alemanha.
Caso Madeleine McCann
- Madeleine McCann, de 3 anos, desapareceu em 3 de maio de 2007, enquanto dormia no apartamento alugado pela família durante férias na Praia da Luz, no Algarve, Portugal.
- O caso ganhou grande atenção da imprensa global, com campanhas e apelos públicos liderados pelos pais da menina. Várias teorias foram levantadas, mas nenhuma conclusão foi alcançada.
- Christian Bruckner, cidadão alemão com histórico de crimes sexuais, foi apontado como principal suspeito. Ele vivia em Portugal à época do desaparecimento e hoje cumpre pena por estupro na Alemanha.
- A Polícia Judiciária de Portugal anunciou uma nova operação na região onde Madeleine desapareceu, com apoio da polícia alemã, baseada em um mandado do Ministério Público de Brunswick.
- Além de Portugal e Alemanha, a Polícia Metropolitana de Londres acompanha o caso. Os britânicos não participam das buscas, mas oferecem suporte às investigações.
- A operação mais recente antes da atual ocorreu em maio de 2023, nos arredores de um lago próximo à Praia da Luz, mas não trouxe novas pistas conclusivas.
Brückner estava cumprindo pena pelo estupro de uma mulher em Portugal, em 2005. O crime ocorreu na Praia da Luz, próximo ao resort de férias onde a britânica Madeleine McCann desapareceu 18 meses depois.
Promotores da Alemanha afirmam que Brückner permanece como o principal suspeito no desaparecimento de Madeleine. A polícia britânica também o considera suspeito.
De acordo com a imprensa local, ele terá de usar tornozeleira eletrônica. A defesa tentou contestar a decisão, mas ele precisará entregar o passaporte e está proibido de viajar para o exterior. A defesa de Brückner afirmou que recorrerá da decisão.
A polícia alemã investiga Brückner há oito anos. Entre as provas apresentadas pela promotoria estadual estão registros que indicam que o telefone celular dele estava ligado e conectado na área onde a criança desapareceu, além do depoimento sob juramento de três testemunhas que afirmam que ele teria confessado o crime, de acordo com o The Guardian.