Saiba quem era o espião do Mossad de Israel executado pelo Irã

Saiba quem era o espião do Mossad de Israel executado pelo Irã

Um dos espiões mais importantes do serviço de inteligência exterior de Israel, o Mossad, foi identificado como Bahram Choubi Asl, filho de Hassan. Ele foi enforcado nesta segunda-feira (29/9) pelo governo do Irã. Choubi era especialista em sistemas de banco de dados e foi acusado de acessar projetos sensíveis do país.

Após obter um diploma de especialização em sistemas de banco de dados, Choubi participou de um curso de treinamento técnico em um dos estados do Golfo Pérsico, onde foi identificado por agentes do Mossad.

Choubi foi contatado por telefone por um agente do serviço de inteligência israelense, segundo a agência de notícias Mizan, vinculada ao Poder Judiciário do Irã, que o convidou a participar de um projeto de banco de dados.

Ele, inicialmente, viajou à Armênia para se encontrar com um agente do Mossad, mas o destino foi alterado para a Índia, onde recebeu instruções de levar seu computador.

Choubi fez outras viagens, durante as quais o agente de Israel avaliou o conhecimento técnico e nível de acesso de Choubi, custeou todas as despesas, ofereceu recompensas e o encarregou de participar de treinamentos especializados para aprimorar as habilidades.

Treinamento

Choubi passou por 45 dias de treinamento especializado, durante os quais foram extraídas informações sobre os projetos sensíveis em que trabalhava, além de dados do banco de dados.

“O principal objetivo do Mossad ao recrutá-lo era obter bancos de dados governamentais e se infiltrar nos centros de dados do Irã, além de perseguir objetivos secundários, como monitorar as rotas de importação de equipamentos eletrônicos”, informou o governo iraniano.

Segundo o Irã, Choubi admitiu que os agentes informaram que poderiam vender equipamentos para o país e pediram que ele os conectasse ao CEO da empresa em que trabalhava.

“De acordo com o processo, os agentes do Mossad confiavam nele a tal ponto que não apenas realizavam reuniões com ele em casas seguras, como também o utilizavam como entrevistador técnico para avaliar outros agentes”, alegou o governo iraniano.

Ele teve encontros com o Mossad nos Emirados Árabes Unidos, na Armênia, Índia, Tailândia, no Vietnã, na Irlanda e Bulgária.

Após a prisão e a conclusão das investigações, ele foi acusado de “corrupção na Terra por meio de cooperação de inteligência com o serviço do regime sionista”.

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