Veja como ficou córrego após retirada de lixo que desabou no Entorno

Veja como ficou córrego após retirada de lixo que desabou no Entorno

Depois de 112 dias que uma montanha de lixo do Aterro de Ouro Verde desabou, o processo de retirada dos resíduos que desmoronaram foi concluído. A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Goiás (Semad-GO).

A pasta foi notificada sobre a conclusão nessa quarta-feira (8/10). A Ouro Verde tinha até esta sexta-feira (10/10) para concluir o serviço, dentro do quarto prazo de adiamento do serviço feito pela empresa.

Em vídeo cedido ao Metrópoles, é possível observar como ficou o local onde o lixo desabou, após a retirada dos resíduos. Veja:

Apesar da “limpeza” do córrego, ele ainda permanecerá bloqueado e continuará com a transposição da água, a fim de evitar novas contaminações na nascente.

Segundo a Semad-GO, ainda não há um número certo da retirada de lixo coletado. Contudo, em uma nova estimativa apresentada, prevê que, o resultado do desabamento foi de mais de 60 mil toneladas de resíduos.

Inicialmente, a previsão era a de que haveria a necessidade de remover 42 mil metros cúbicos de resíduos sólidos. Mas, em documento no qual pediu novo prazo, no fim de setembro, a empresa alegou que o volume havia aumentado para 62,8 mil metros cúbicos “em razão do uso de terra para abafar um incêndio que aconteceu no local no dia 24 de junho”.

“O novo prazo foi aceito, porque toda semana nós estávamos indo ao local realizar a inspeção do serviço e foi identificado que, desde a assinatura do Termo de Ajuste de Conduta (TAC), a empresa tem trabalhado de forma ininterrupta e, por isso, foi aceita a prorrogação”, destacou Sayro Reis, gerente de emergências ambientais da Semad-GO.

Todos os resíduos coletados foram acondicionados em uma célula impermeabilizada que fica dentro do próprio terreno do aterro.

Próximos passos

Após a conclusão da retirada, a empresa ainda tem de concluir outros serviços que já estavam sendo executados paralelos a estes, como:

  • Realocação do chorume armazenado;
  • Compactação e recobrimento do lixo;
  • Construção de drenagens na célula temporária;
  • Construção de uma nova lago de chorume;
  • Dentre outros tópicos.

A execução de cada um deles está previsto no Termo de Ajuste de Conduta (TAC) assinado entre a empresa e a secretaria. O prazo para a conclusão vai até o dia 30 de outubro.

De acordo com a secretaria, o tópico a respeito do destino final dos resíduos só será acordado com a empresa, após a retirada deles. “Somente após a execução do serviço que iremos debater a transferência dos resíduos para um outro local, até lá, eles permanecerão na célula temporária”, explicou Sayro.

Crédito da Materia

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