A aposta do PSol para o Planalto deixar Boulos ser candidato em 2026

O PSol aposta na possível boa colocação de Guilherme Boulos nas pesquisas eleitorais para o Senado Federal a fim de convencer o governo Lula a deixar ele ser candidato nas eleições de 2026. Na segunda (20/10), Boulos foi anunciado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como novo ministro da Secretaria-Geral da Presidência.

Ao assumir o cargo, o psolista abriu mão de concorrer nas eleições de 2026 e é cotado para ser um dos coordenadores de campanha do petista em busca da reeleição. No entanto, o PSol nutre esperanças de uma autorização para que ele concorra ao Senado por São Paulo, uma vez que serão duas cadeiras em disputa em cada estado.

O partido avalia que eleger senadores será uma prioridade para o governo, assim como é para a oposição, e ter nomes competitivos na corrida é essencial. Em 2026, dois terços do Senado serão renovados.

Ao Metrópoles, a presidente do PSol declarou que o Palácio do Planalto pode fazer a liberação. “Entendo que o governo vai entender se ele estiver bem nas pesquisas”.

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Caso se concretize o plano de candidatura de Boulos ao Senado, o recém escolhido ministro precisará deixar o cargo em abril, uma vez que a regra eleitoral estabelece que a desincompatibilização precisa ser seis meses antes do pleito.

A missão de Boulos no novo cargo

A Secretaria-Geral da Presidência, agora sob o comando de Boulos, é responsável pela articulação do governo com organizações da sociedade civil e movimentos sociais. A ida dele ao cargo ocorre no momento em que o presidente busca fortalecer a base eleitoral para a disputa de 2026.

O novo ministro, que tem grande experiência na militância, terá desafios como fortalecer a parceria do governo com os movimentos em âmbito nacional, onde a influência de Lula sofre queda, e ampliar a interlocução com movimentos jovens e as pautas dessa geração.

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