Ex de Brunet é condenado a pagar indenização milionária após agressão
O empresário Lirio Albino Parisotto terá de pagar indenização milionária à empresária e modelo Luiza Brunet. O valor decorre de uma ação judicial na qual a atriz alegou prejuízos financeiros associados à agressão sofrida em 2016, quando foi atingida com um soco pelo então companheiro.
Luiza argumentou que, por causa da agressão, teve prejuízo decorrente de contratos que não puderam ser cumpridos e quedas nas vendas de produtos aos quais havia associado a própria imagem. O valor inicial do pedido era de R$ 1 milhão, no entanto, durante o processo, verificou-se que o prejuízo era muito maior, podendo chegar a mais de R$ 18 milhões. A informação é do colunista Ricardo Feltrin.
Relembre o caso
- O empresário Lírio Parisotto foi condenado em primeira instância por ter agredido a ex-modelo Luiza Brunet.
- Brunet pediu a quantia de R$ 1 milhão de indenização por consequências da violência sofrida e chegou a afirmar que ele teria violentado não apenas seu corpo e sua alma, mas a “marca Luiza Brunet”.
- O réu apresentou defesa e disse que Luiza Brunet foi incapaz de comprovar que sofreu, de fato, os danos alegados.
- Segundo ele, ela sequer teria apresentado um documento que atestasse que teve despesas médicas com o ocorrido, ou gastos com tratamentos de saúde psiquiátrica, que perdeu contratos ou coisas afins.
Para comprovar os prejuízos, houve uma perícia em documentos financeiros de Brunet. Em novembro de 2024, foi pedido que a atriz apresentasse uma série de documentos para o debate do processo. À Justiça, foram apresentados contratos dos rendimentos antes e depois da violência, bem como recibos, notas fiscais e comprovante dos custos com remédios, procedimentos e consultas que seguiram a agressão.
O processo relativo aos prejuízos financeiros tem como base uma condenação criminal transitada em julgado, que declarou Parisotto culpado pela agressão ocorrida em 2016. A partir dessa decisão, os advogados da artista decidiram mover a chamada ação civil ex delicto, utilizada por vítimas de crimes para buscar reparação material e moral.
A reportagem não conseguiu contato com a defesa de Parisotto, mas o espaço segue aberto.








