Vereadora de SP xinga Oruam após fala sobre megaoperação no RJ: “Verme”

Vereadora de SP xinga Oruam após fala sobre megaoperação no RJ: “Verme”

Oruam, rapper e filho de Marcinho VP – um dos principais líderes do Comando Vermelho – recebeu uma enxurrada de comentários negativos após criticar a força de segurança carioca após a megaoperação contra a facção criminosa que tomou conta do Rio de Janeiro na tarde desta terça-feira (28/10).

O cantor, que defendeu que “a caneta mata mais do que o fuzil” se referindo aos 64 mortos pela ação policial, foi criticado por internautas e autoridades, como a vereadora da Câmara Municipal de São Paulo Amanda Vettorazzo.

“Você vai apodrecer na cadeia, seu verme”, disparou a política paulista, que já publicou críticas ao artista em outras ocasiões. A própria vereadora republicou a troca de mensagens no perfil no Instagram, com a legenda: “Prender, matar e nada mais”.

“Tem alguma história secreta e obscura entre esses dois, não é possível”, supôs uma internauta. “Gente, essa mulher vive aguardando o Oruam comentar alguma coisa para ganhar mídia em cima. Trabalhar que é bom nada”, criticou outra.

A fala da vereadora, porém, foi aplaudida por outros. “Prendam de novo (o Oruam), não adiantou nada!, comentou um terceiro, fazendo referência à prisão de Oruam no final de julho, por associação ao tráfico, tentativa de homicídio qualificada e outras cinco acusações. O cantor responde em liberdade.

“Minha alma sangra”

Pelo perfil nas redes sociais, Oruam foi um dos artistas que se manifestaram sobre a megaoperação que tomou conta do Rio de Janeiro, e que gerou repercussões por todo o país. “Minha alma sangra quando a favela chora, porque a favela também tem família. Se tirar o fuzil da mão, existe o ser humano”, escreveu Oruam.

MC Poze e Ludmilla também fizeram publicações a respeito. Aos seguidores do Rio de Janeiro, os músicos pediram orações e fizeram um apelo para que todos ficassem em casa enquanto ainda houver mobilização das forças de segurança.

A ação, que concentrou 2,5 mil agentes nos complexos do Alemão e da Penha, já é considerada a mais letal da capital carioca. Os criminosos reagiram com barricadas, drones, bombas e intensos tiroteios. Até o momento, foram confirmadas 81 prisões e o recolhimento de 75 fuzis.

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