Hytalo Santos pediu informações sobre a reputação fora da prisão

Hytalo Santos está preso desde o dia 15 de agosto, quando foi detido em São Paulo pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC) por suspeita de exploração de menores. Desde então, o influencer mostrou preocupação com a reputação dele.
Segundo Carlos Othon, diretor de operações da Polícia Civil da Paraíba, em fala ao Jornal da Band, o influencer fez questionamentos durante a transferência de um presídio de São Paulo para uma penitenciária em João Pessoa. Ao ver que tinha uma multidão na porta da prisão na Paraíba, o influencer tentou conversar com o policial.
“Ele perguntou se aquelas pessoas estavam protestando contra ou a favor dele”, disse o diretor de operações, sem detalhar se respondeu a pergunta de Hytalo Santos.
Hytalo Santos e o marido Euro foram transferidos de São Paulo para um presídio em João Pessoa (PB) no dia 28 de agosto. Na prisão, eles ficam em uma ala exclusiva para a comunidade LGBTQIAPN+, com outros três detentos. Apenas familiares e advogados podem visitar o casal.
Polícia revela detalhes do plano de fuga de Hytalo Santos e do marido
A polícia da Paraíba apresentou novos detalhes do plano de fuga de Hytalo Santos e do marido Euro, presos desde 15 de agosto. Segundo os responsáveis pelo caso, o primeiro passo aconteceu durante a viagem para São Paulo, quando a dupla foi detida.
Em novas imagens, divulgadas pelo Jornal da Band no último sábado (30/8), Euro surge em um posto de gasolina abastecendo um carro de luxo, que foi apreendido pelos policiais no momento da prisão, e depois vai até uma loja de conveniência.
No mesmo dia da gravação, Hytalo Santos viajou de Recife para São Paulo de avião. A movimentação aconteceu dias após a denúncia feita por Felca em um vídeo sobre adultização, no qual o influencer foi acusado de exploração sexual de menores.
O casal foi para uma residência provisória em São Paulo e, segundo a polícia, eles se preparavam para fugir do local após a repercussão do caso, como explicou o diretor de operações da Polícia Civil da Paraíba, Carlos Othan.
“Eles estavam sendo investigados. A possibilidade da expedição de um mandado de prisão eminente. Todo esse contexto nos leva à conclusão de que: alocando uma casa, num local que não era convencional, que eles não tinham muitos pertences lá. A gente imagina que seja justamente uma base provisória para que fosse elaborada uma fuga”, afirmou.