Aliados de Bolsonaro reforçam mobilização por atos em 7 de Setembro
Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estão apostando na convocação em massa para atos marcados para o 7 de setembro, àem meio ao julgamento do ex-mandatário por suposto envolvimento na trama golpista, cuja fase final começa nesta terça (2/9).
Em sua conta no X (antigo Twitter), o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO), um dos congressistas mais próximos a Bolsonaro, convida simpatizantes do ex-presidente a ocuparem as ruas no próximo domingo. “Vai ser gigante”, diz o parlamentar em uma publicação. O coro é reforçado por outras figuras políticas ligadas ao ex-mandatário, como o deputado deferal Nikolas Ferreira (PL-MG).
VAI SER GIGANTE!!! pic.twitter.com/fKdr8ozy1x
— Gustavo Gayer (@GayerGus) September 1, 2025
07/09 nas ruas, em todo o Brasil.
— Nikolas Ferreira (@nikolas_dm) August 31, 2025
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Desde o último mês, políticos que compõem a base de Bolsonaro se preparam para ir às ruas pressionar por reivindicações da direita, como o movimento “Anistia Já”, que pede anistia para presos envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023.
A data tem grande simbolismo para o bolsonarismo e já foi escolhida outras vezes para celebrar o “patriotismo” da direita e demonstrar apoio a pautas defendidas por Bolsonaro, como em 2021, quando manifestantes foram às ruas defender pautas contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso Nacional.
As manifestações devem acontecer em várias capitais do Brasil, como Brasília, Belo Horizonte, Goiânia, São Paulo e Rio de Janeiro, a partir das 9h da manhã. Elas serão realizadas em locais demarcados para evitar atritos entre esquerda e direita.
A esquerda aposta na mesma estratégia
A esquerda aposta na mesma estratégia para reforçar discursos progressistas em apoio ao governo Lula. Também por meio das redes sociais, as manifestações já começam a ser convocadas por sindicatos ligados à esquerda, como a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e a Central Única dos Trabalhadores (CUT).
Os protestos reforçam o coro de movimentos de esquerda como “Brasil soberano” e “O Brasil é dos brasileiros”, além da defesa de pleitos da esquerda, como o fim da escala 6×1 e a reforma do imposto de renda.