“Alinhamento cultural”: entenda motivo do Itaú para demissões em massa
O Itaú informou que as demissões em massa promovidas nesta segunda-feira (8/9) foram motivadas, notadamente, por dois problemas. Foram eles as avaliações de desempenho e o “alinhamento cultural” dos funcionários.
No primeiro caso, tratava-se de uma questão de produtividade, Segundo o banco especificou por meio de nota, havia entraves relacionados ao trabalho remoto e ao registro de jornadas. “Em alguns casos, foram identificados padrões incompatíveis com nossos princípios de confiança, que são inegociáveis”, disse a instituição financeira, em comunicado (veja abaixo).
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No fim da manhã desta segunda-feira, as demissões já vinham sendo comentadas nas redes sociais. Os posts citavam que os alvos dos cortes eram funcionários que ligavam seus computadores, mas não trabalhavam regularmente.
“Alinhamento cultural”
No caso do “alinhamento cultural”, a questão é mais ampla. Grosso modo, a cultura de uma empresa diz respeito ao conjunto de valores, crenças, normas e práticas que moldam a identidade e o comportamento de uma organização e seus colaboradores. Na prática, define a maneira como as pessoas se relacionam, agem e tomam decisões no dia a dia.
O Itaú, contudo, ainda não mencionou o número de trabalhadores atingidos pelos cortes. O banco atualmente tem cerca de 100 mil funcionários. Nas redes sociais, o total cogitado era de cerca de mil pessoas.
A seguir, a íntegra da última nota divulgada pelo banco sobre o tema:
“O Itaú Unibanco realizou hoje desligamentos decorrentes de uma revisão criteriosa de condutas relacionadas ao trabalho remoto e registro de jornada. Em alguns casos, foram identificados padrões incompatíveis com nossos princípios de confiança, que são inegociáveis para o banco. Essas decisões fazem parte de um processo de gestão responsável e têm como objetivo preservar nossa cultura e a relação de confiança que construímos com clientes, colaboradores e a sociedade.”