Corregedoria da Câmara pede punição a deputados envolvidos em motim

Corregedoria da Câmara pede punição a deputados envolvidos em motim

Mais de um mês após o motim de deputados no Congresso Nacional, a Corregedoria-geral da Câmara dos Deputados decidiu, nesta sexta-feira (19/9), sugerir a punição dos parlamentares que impediram a sessão e sentaram à mesa do presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB). O caso ocorreu em 5/8.

O corregedor-geral da Câmara, Diego Coronel (PSD-BA), enviou as representações à Mesa Diretora, que deve encaminhá-las ao Conselho de Ética.

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Deputados da oposição ocupam a Mesa do Plenário da Câmara

Hugo Barreto/Metrópoles
@hugobarretophoto

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O corregedor sugeriu três meses de suspensão para o deputado Marcos Pollon (PL-MS): um mês por se recusar a sair da cadeira de Hugo Motta e dois por ofender o presidente da Câmara.

Marcel van Hattem (Novo-RS) e Zé Trovão (PL-SC) podem ser afastados por 30 dias.

Os demais deputados listados a seguir podem receber “censura escrita”, uma espécie de advertência.

    • Sóstenes Cavalcante (PL-RJ);
    • Nikolas Ferreira (PL-MG);
    • Julia Zanatta (PL-SC);
    • Luciano Zucco (PL-SC);
    • Allan Garcês (PP-MA);
    • Caroline de Toni (PL-SC);
    • Marco Feliciano (PL-SP);
    • Domingos Sávio (PL-MG);
    • Bia Kicis (PL-DF);
    • Carlos Jordy (PL-RJ);
    • Paulo Bilynskyj (PL-SP).

Motim

Os deputados e senadores pleiteavam pela votação do “pacote da paz”, apresentado por Flávio Bolsonaro (PL-RJ), que inclui o projeto de lei da anistia aos condenados do 8 de Janeiro, o pedido de impeachment de Moraes e a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que acaba com o foro privilegiado.

O acordo da desobstrução foi costurado pelo ex-presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL). Líderes do Centrão e da oposição recorreram a ele para negociar a liberação da Mesa Diretora. A condição: ele insistir para o chefe da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), pautar a anistia.

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