Vídeo: após 12 anos, começa reforma do icônico avião de Taguatinga
O histórico Boeing 767-200, da antiga empresa aérea Transbrasil, ganhou uma repaginada após passar por uma força-tarefa feita por especialistas automotivos neste último final de semana. O avião está há mais de 12 anos estacionado às margens da Avenida Elmo Serejo, em Taguatinga.
A custo zero, os donos do avião, os empresários Leonardo Tinen, 35 anos, e Charles Tinen, 60, firmaram uma parceria com uma empresa de estética automotiva especializada em limpeza profissional de veículos, que fez reparos na carcaça da aeronave.
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Ao todo, 22 pessoas trabalharam na limpeza do avião durante sábado e domingo (20 e 21/9). A Autotek reuniu 10 profissionais da estética do nicho automotivo vindos de diferentes regiões do país para realizar a lavagem completa da fuselagem da aeronave, que há anos é alvo de vandalismo, mas segue como ponto de referência para moradores e visitantes.
Com jatos de água e em cima de andaimes, os profissionais chamados de detailers retiraram as pichações da fachada do gigante de ferro, além de uma lavagem que retomou o brilho do avião depois de muitos anos.
Veja as imagens do avião revitalizado:
Avião-restaurante
Levada na época por 13 viagens de carreta, a carcaça do imponente Boeing 767-200 ocupa desde 2014 um terreno próximo ao Parque Ecológico Saburo Onoyama, em Taguatinga. A intenção dos empresários que compraram o avião por cerca de R$ 100 mil na época era transformar o espaço em um restaurante, mas o projeto nunca saiu do papel.
A família Tinen fez contrato de cinco de anos aluguel com João Batista, mas o fiador acabou não avançando no negócio por problemas pessoais e o acordo da sociedade acabou se expirando em março de 2019.
Após episódios de vandalismo e pichação no avião, os donos cercaram e monitoram o local 24h com câmeras de segurança e tem vigilantes no local. Apesar disso, um grupo invadiu a aeronave há duas semanas. Apesar dos episódios, os proprietários nunca registraram boletim de ocorrência.
Após a ideia do restaurante não ter levantado voo, os comerciantes estão cautelosos com futuros sócios, mas não descartaram a ideia de novas parcerias de investimento para iniciar um novo negócio, assim como a firmada para o projeto de revitalização.