Agosto fecha primeira temporada do Cinema Inflável no DF com passagem por três cidades

Agosto fecha primeira temporada do Cinema Inflável no DF com passagem por três cidades

Ainda neste mês, três regiões administrativas fecham a temporada inédita do Cinema Inflável no Distrito Federal: São Sebastião (15 a 17), Gama (22 a 24) e Sobradinho (29 a 31). Ao todo, serão 24 edições do projeto de cinema itinerante a céu aberto, em diferentes localidades, com exibições de filmes projetados em uma tela de 10 m x 6 m, seguidos de atividades culturais, como oficinas, recreações, shows e intervenções artísticas. O público ainda tem direito a pipoca e refrigerante grátis.

A primeira edição no Distrito Federal tem o apoio institucional da Secretaria de Governo (Segov). Ao todo, mais de 7 mil pessoas já participaram das sessões em Ceilândia, Vila Telebrasília, Recanto das Emas, Estrutural, Santa Maria, Candangolândia, Brazlândia, Samambaia e Paranoá.

A curadoria do evento apresenta exibições de obras conhecidas, nacional e internacionalmente, além de produções locais de curta-metragens e projetos audiovisuais. Iniciativas culturais do DF também são contempladas a partir de oficinas, recreação infantil e outros tipos de parcerias artísticas, pensadas para serem levadas a regiões onde o cinema é restrito, por questões geográficas ou socioeconômicas.

Próxima parada

Sexta-feira (15), na praça da Administração Regional de São Sebastião, o baile Breguenaite abre a programação às 18h com o DJ Lovesongs — uma experiência que vai do brega pop e do brega funk ao tecnomelody, passando por ritmos como rock, arrocha e piseiro. A Associação Obinrin Badu, instituição sem fins lucrativos, vai levar empoderamento a crianças, jovens e mulheres negras, com penteados, tranças nagô e design de sobrancelhas. Enquanto isso, a garotada pode aproveitar a recreação infantil do projeto Mentes Brilhantes, com Yomara Caicedo Rivas, artista circense e educadora em artes e atividades lúdicas, corporais e artísticas com materiais recicláveis.

A partir das 19h, serão exibidos dois curtas nacionais e, em seguida, o filme Kasa Branca. No sábado e domingo, a programação também começa às 18h com a recreação infantil, seguida de dois curtas e os filmes Ratatouille e Que Horas Ela Volta?, respectivamente. Todos os dias, o encerramento está previsto para as 21h30.

Para participar, é só chegar. Não é necessário retirar ingressos para assistir os filmes e curtir a programação, mas os assentos são limitados e serão ocupados por ordem de chegada. No local, é proibida a comercialização de alimentos e bebidas, mas permitido levar o próprio lanche para a sessão.

O evento é para todas as idades, mas é importante verificar a classificação indicativa de cada filme que será exibido. Todas as informações sobre o Cinema Inflável e a programação deste final de semana até o encerramento da temporada podem ser acessadas na rede social do projeto.

Confira abaixo a programação de São Sebastião.

Todos os dias

• 18h – Abertura do espaço e recreação infantil
• 19h – Início do filme
• 21h30 – Encerramento

Sexta (15)

• Kasa Branca (nacional; classificação: 16 anos) – Dé é um adolescente negro da periferia da Chatuba, no Rio de Janeiro, que recebe a notícia de que sua avó está na fase terminal da doença de Alzheimer. Ele tem a ajuda de seus dois melhores amigos para enfrentar o mundo e aproveitar os últimos dias de vida com ela.

Sábado (16)

• Ratatouille (dublado; classificação: livre) – Remy é um rato que sonha em se tornar um grande chef de cozinha, apesar da desaprovação de sua família e do óbvio problema de ser um roedor em uma profissão que detesta pragas. Destino e paixão o levam até Paris, onde ele conhece Linguini, um jovem desajeitado que trabalha em um famoso restaurante. Juntos, eles formam uma parceria improvável que desafia as regras da gastronomia e da sociedade.

Domingo (17)

• Que Horas Ela Volta? (nacional; classificação: 12 anos) – Val muda-se para São Paulo como empregada doméstica, deixando sua filha Jéssica no interior. Treze anos depois, Jéssica viaja para morar com Val e prestar vestibular na cidade. Ao romper protocolos e hierarquias dentro da casa dos patrões, ela confronta as barreiras sociais existentes, gerando tensão familiar e questionamentos sobre desigualdade e identidade.

Por Por Brasília

Fonte Agência Brasília

Foto:  Joel Rodrigues/Agência Brasília

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