Alcolumbre se manifesta após operação mais letal da história do Rio

Alcolumbre se manifesta após operação mais letal da história do Rio

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), divulgou nesta terça-feira (28/10) uma nota à imprensa sobre a operação policial nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro, considerada a mais letal da história da cidade, com 64 mortos e 81 presos, segundo balanço da Polícia Civil.

Na manifestação, Alcolumbre afirmou que o Congresso acompanha com atenção e preocupação os acontecimentos e expressou apoio às forças de segurança que atuaram na operação. Ele destacou a importância de um esforço conjunto entre os poderes públicos para enfrentar o crime organizado.

“A Presidência do Senado Federal manifesta apoio às ações das forças de segurança no combate à criminalidade, às facções e ao crime organizado, reafirmando a necessidade de um esforço coletivo e conjunto de todos os atores do Estado brasileiro para proteger os cidadãos da violência que assola o país”, diz o texto assinado.

Davi também manifestou solidariedade às famílias das vítimas, aos profissionais de segurança envolvidos e à população carioca.

Em nota, Alcolumbre ressalta que durante a sessão plenária, o Senado aprovou, como item extrapauta, o Projeto de Lei nº 226/2024, que aperfeiçoa o marco legal de enfrentamento à criminalidade e reforça os instrumentos de proteção a agentes públicos e à população civil. A proposta segue agora para sanção presidencial.

“O Congresso Nacional seguirá atento ao desenrolar da crise e coloca-se à disposição para contribuir, de forma responsável e democrática, com soluções legislativas que fortaleçam a segurança pública, o combate ao crime organizado e a proteção da vida dos brasileiros”, conclui a nota.

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O presidente do Senado, Davi Alcolumbre

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Davi Alcolumbre no plenário do Senado

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Alcolumbre

Vinicius Schmidt/Metropoles4 de 4

Megaoperação no Complexo do Alemão e Penha

Reprodução/Redes sociais

Operação mais letal do Rio

A megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha mobilizou 2,5 mil agentes da Polícia Civil, da Polícia Militar e do Ministério Público do Rio (MPRJ). O objetivo era desarticular a estrutura do Comando Vermelho (CV), principal facção do tráfico no estado.

Durante o confronto, criminosos ergueram barricadas, lançaram bombas com drones e abriram fogo contra as forças de segurança. O tiroteio se estendeu por várias áreas das comunidades, deixando moradores em pânico e interrompendo transportes e aulas.

Segundo levantamento do Grupo de Estudos dos Novos Ilegalismos (GENI/UFF), a ação superou em letalidade operações como a do Jacarezinho (2021), com 28 mortos, e a da Vila Cruzeiro (2022), com 24 mortos.

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