Amiga critica pessoas no velório de JP Mantovani: “Querendo biscoito”

A despedida de JP Mantovani, realizada nessa segunda-feira (22/9), em São Paulo, foi marcada não apenas pela emoção, mas também por polêmica. A cantora e apresentadora Mariana Belém, de 45 anos, usou suas redes sociais para expor sua indignação com algumas atitudes durante a cerimônia.
Amiga de longa data de Lí Martins, ex-Rouge e viúva do ex-modelo, Mariana contou que decidiu não comparecer ao velório, apesar de ter recebido sinal verde da família.
“Poucas coisas revelam mais o outro do que a morte de alguém. Eu coloquei aqui ontem os Stories a pedido da Lí, que é a viúva do JP, que respeitassem o momento do enterro e do velório porque tem uma menina de 8 anos que precisa se despedir do pai, porque tem uma mãe em choque e porque a Lí mesma está perdida em uma dor absurda”, iniciou.
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Ela explicou que, mesmo sendo próxima do casal, preferiu respeitar o pedido de discrição: “Eu poderia estar lá com a autorização deles. Tenho um carinho enorme pela Lí há muitos anos, trabalho com ela no Canta Comigo há muitos anos e eles fazem parte da minha vida. E eu respeito o que ela quer. Porque a minha oração eu posso fazer de casa. A minha coroa está lá, levando o meu amor, me representando na minha insignificância”.
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JP Mantovani
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No desabafo, Mariana também apontou que algumas presenças no local pareciam mais interessadas em visibilidade do que em prestar apoio à família. “E aí tem gente que fala: ‘Mas se o assessor falou, eu acho que o JP ficaria feliz’. O JP não está aqui. Ele vai sentir a sua energia, seu amor. Você comparar o que o assessor acha com o que a mulher do cara acha… Para mim, é de quinta, é um bando de gente que quer aparecer no TV Fama. Quanto vale o seu biscoito? Vale a dor de alguém?”, disparou.
Segundo ela, situações semelhantes já haviam acontecido em outras despedidas de famosos: “Eu não estou surpresa, é só uma constatação. Na morte do Gugu [Liberato, em novembro de 2019] foi igualzinho, uma galera se achando relevante na morte do Gugu, aparecer e brilhar, achando que tinha relevância. A preocupação é com quem fica, a Lí, a filha dele, a mãe dele, o irmão… A gente aprende a conviver com aquele rombo dentro da gente, a gente não supera”.
“A família precisa de tempo e espaço para entender como vai ser daqui para a frente. O JP era luz, era aquele amor com todo mundo, mas nem todo mundo era essa pessoa para ele. E ele sabia muito bem quem não era. Não vem agora querendo biscoito no velório dele. Ela pediu para não ir. Se você não é a pessoa mais próxima possível, você só está passando vergonha e queimando seu filme”, finalizou.