Antes crítico, Fux vota por manter delação de Cid na trama golpista

Após acolher duas preliminares das defesas dos réus na ação penal da suposta trama golpista, o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), acolheu o parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR) no sentido de atender os benefícios do acordo da delação premiada para o tenente-coronel Mauro Cid.
A Primeira Turma do STF retomou, nesta terça (9) o julgamento de Bolsonaro e outros sete réus com o voto do ministro Luiz Fux.
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“Esse colaborador acaba se autoincriminando. Ele confessa. Nesse sentido, me parece desproporcional a anulação e a rescindibilidade dessa delação”, disse Fux.
O ministro Luiz Fux acatou as preliminares que pedem a incompetência da Corte e da Primeira Turma de julgar a ação penal que atrela ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus por suposta trama golpista.
O magistrado é o terceiro a votar no julgamento da trama golpista, que tem placar de 2 x 0 pela condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais sete réus, com os votos dos ministros Alexandre de Moraes e Flávio Dino.