Após 1º dia de julgamento, Flávio posta vídeo pedindo “Bolsonaro free”
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) postou um vídeo de memórias nesta terça-feira (2/9) na rede social X em homenagem e apoio ao pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro. A mensagem é uma demonstração de suporte a Bolsonaro no primeiro dia em que ele é julgado pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado.
Vídeo:
Começou nesta terça o julgamento do núcleo crucial da suposta trama golpista iniciada em 2022. A Primeira Turma do STF avalia a situação de Bolsonaro e outros sete réus. Bolsonaro é acusado da prática dos crimes de organização criminosa armada; tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito; golpe de Estado; dano qualificado pela violência e grave ameaça; e deterioração de patrimônio tombado.
O vídeo de Flávio veio acompanhado de uma mensagem na qual é enaltecida atuação de “todas as batalhas” de Bolsonaro pelo futuro do Brasil.
“É por você e pelo futuro dos nossos filhos que Bolsonaro enfrenta todas as batalhas. O Brasil tem jeito e Bolsonaro já mostrou como fazer”, diz a postagem. A mensagem veio com a hashtag #Bolsonarofree, que figurou como uma das mais citadas na rede social X nesta terça.
O vídeo postado por Flávio é um compilado de fotografias do ex-presidente que vão se sucedendo enquanto uma música instrumental é tocada. As imagens mostram Bolsonaro jovem, utilizando farda; participando de uma motociata; usando a faixa presidencial; e, ainda, em um banho de rio com os filhos. Outro destaque é uma imagem do momento em que Bolsonaro levou a facada, durante a campanha presidencial de 2018.
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O julgamento
Bolsonaro integra o núcleo 1 do processo. O núcleo é chamado também de núcleo crucial. Nele estão, além do ex-presidente, os réus: Alexandre Ramagem (deputado federal e ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência – Abin); Almir Garnier Santos (almirante e ex-comandante da Marinha); Anderson Torres (ex-ministro da Justiça); Augusto Heleno (general da reserva e ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional); Mauro Cid (tenente-coronel e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, além de delator do caso); Paulo Sérgio Nogueira (general e ex-ministro da Defesa); e Walter Braga Netto (general da reserva e ex-ministro da Casa Civil e da Defesa).