Após mercenários, EUA enviam fuzileiros navais para o Haiti

O governo dos Estados Unidos anunciou o envio de fuzileiros navais para o Haiti, país caribenho que há anos enfrenta problemas relacionados a violência de gangues. A decisão foi anunciada nesse domingo (31/8) pela embaixada norte-americana em Porto Príncipe.

De acordo com Washington, a medida visa garantir a segurança da embaixada dos EUA no Haiti.

“Os Estados Unidos estão comprometidos em garantir a segurança do Haiti”, disse o comunicado. “Em coordenação com o governo haitiano, e a pedido da embaixada dos Estados Unidos em Porto Príncipe, um contingente de fuzileiros navais dos EUA chegou ao local para garantir a segurança de nossa missão diplomática e coordenar um rodízio de fuzileiros navais que atualmente fortalece a segurança da embaixada”.

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Mercenários no Haiti

No início de agosto, o ex-militar dos EUA e fundador de empresas ligadas a segurança privada, Erik Prince, anunciou a existência de um contrato de 10 anos com o governo do Haiti. O objetivo, segundo o empresário norte-americano, é restaurar a segurança no país.

O Haiti não possuí um governo eleito desde 2021, quando ex-presidente Jovenel Moïse foi assassinado em sua própria casa. Há anos, o país enfrenta uma crise de segurança desencadeada por gangues, que controlam partes do território haitiano, incluindo áreas na capital Porto Príncipe.

Os mercenários de Prince atuam no país caribenho desde março, e contam com o auxílio de drones, caças e helicópteros para atingir posições controladas por grupos armados.

Quem é Erik Prince

Prince serviu por anos como oficial da Marinha dos EUA, mas ganhou destaque no mundo da segurança privada. Ele é o fundador da empresa Blackwater, que por anos prestou serviços ao governo norte-americano em missões internacionais.

Os mercenários da Blackwater ganharam notoriedade em 2007, durante a guerra do Iraque. Na época, 17 civis iraquianos foram assassinado por combatentes da empresa de Prince, no episódio que ficou conhecido como massacre da Praça Nisour.

O líder mercenário chegou a trabalhar na transição presidencial no primeiro mandato de Donald Trump, ao lado do ex-conselheiro de Segurança Nacional, Michael Flynn.

 

 

 

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