Câmara inclui Eduardo em lista de devedor e cobra R$ 13 mil por faltas

A Câmara dos Deputados decidiu cobrar do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) R$ 13,9 mil por faltas sem justificativa em março, quando o parlamentar se mudou para Washington, nos Estados Unidos.

Em nota, a Câmara informou que a cobrança foi realizada e recebida por uma secretária do gabinete de Eduardo em Brasília em 13 de agosto, com vencimento em 12 de setembro.

A assessoria da Câmara afirmou ainda que, até o momento, a dívida não foi quitada e que, na última semana, foram iniciados os trâmites para incluir Eduardo no Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal (Cadin). O parlamentar também poderá ser incluído posteriormente na Dívida Ativa da União (DAU).

Pelo regimento interno da Câmara, faltas não justificadas podem ser descontadas dos salários dos deputados. Segundo a Casa, Eduardo não apresentou justificativa para nenhuma das ausências.

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Eduardo nos EUA

Na terça-feira (23/9), o Conselho de Ética da Câmara instaurou um processo disciplinar que pode resultar na cassação do mandato do filho 03 do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Ele é alvo de uma queixa apresentada pelo PT, que o acusa de atuar nos Estados Unidos em defesa das sanções americanas e contra a soberania do Brasil, o que configuraria quebra do decoro parlamentar.

Para tentar preservar o mandato, a oposição tentou indicá-lo como líder da Minoria na Casa, mas a nomeação foi barrada pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB).

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