Ciro Nogueira vê falta de bom senso na direita: “Passou dos limites”

O presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PP-PI), disse, nesta sexta-feira (26/9), que já passou “de todos os limites a falta de bom senso” da direita no Brasil. De acordo com o senador, a critica engloba a centro direita, a direita e o extremo desse campo político. Para o político, o grupo precisa se unir ou vai perder as eleições de 2026.

“Já está passando de todos os limites a falta de bom senso na Direita, digo aqui a centro direita, a própria direita e seu extremo. Ou nos unificamos ou vamos jogar fora uma eleição ganha outra vez”, argumentou o presidente do PP na rede social X.

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Ciro disse que por mais divergências que existam dentro da direita, não se pode “passar a ser um cabo eleitoral” do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Por mais que tenhamos divergências, não podemos ser cabo eleitoral de Lula, do PT e do PSOL. Não podemos fazer isso com o Brasil”, argumentou.

A notícia publicada no Metrópoles pela colunista Andreza Matais de que o União Brasil e o Progressistas haviam costurado um acordo com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para a candidatura presidencial do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), provocou uma divisão da direita nas redes sociais. Tarcísio negou que recebeu o aval de Bolsonaro e disse que será candidato à reeleição em São Paulo.

Ciro Nogueira é um dos maiores entusiastas da candidatura do governador de São Paulo a presidência em 2026. Dentro do PP, existe uma defesa para que ele seja candidato a vice-presidente em uma eventual chapa com Tarcísio.

No fim de junho, o governador de São Paulo começou a nacionalizar seus discursos e passou a ser posto por aliados como candidato ao Planalto.

Nas últimas semanas, porém, cresceu nos bastidores a opinião de que o governador havia se desanimado do plano nacional por conta da desorganização da direita, da repercussão negativa da PEC da Blindagem e de resultados de pesquisas eleitorais.

Em parelelo, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está nos Estados Unidos, disse ao Metrópoles no início da semana que com o pai fora da disputa, ele é o candidato à Presidência da República em 2026.

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