Defesa de Mauro Cid sobre contradições: “Natureza do ser humano”

Defesa de Mauro Cid sobre contradições: “Natureza do ser humano”

A defesa do tenente-coronel Mauro Cid afirmou, na tarde desta terça-feira (2/9), durante sustentação oral na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), que possíveis contradições do ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro nas oitivas à Polícia Federal (PF) são da “natureza do ser humano”.

O advogado Jair Alves Pereira iniciou sua participação no julgamento da ação penal sobre a suposta trama golpista negando que seu cliente tenha sido coagido pela Polícia Federal ou pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, em sua delação premiada.

“Não é exigido que se pretenda que um colaborador, como Mauro Cid — que se expôs, perdendo a carreira, que se afastou da família, dos amigos — consiga trazer detalhes de forma que a investigação acabe em uma contradição. Não posso exigir, pelo abalo psicológico, por tudo que sofreu, pela pressão de ser procurado, pela mudança de advogado, pela mudança de tese. Isso é algo que a natureza do ser humano autoriza, que algumas vezes ele possa dar alguma escorregada. [Mas] Nada, nada, jamais sem comprometer o acordo de delação”.

A defesa de outros réus tem feito batido na tecla das contradições de Cid e tentado desacreditar e derrubar a delação de Cid.

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) retomou, na tarde desta terça-feira (2/9), o julgamento da ação penal sobre a suposta trama golpista atribuída ao ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete réus do núcleo 1. O grupo, segundo a denúncia da Procuradoria-Geral da República, tentou anular as eleições de 2022 para manter Bolsonaro no poder.

Acompanhe o julgamento ao vivo pelo Metrópoles:

 

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