DF é a unidade da federação que mais oferece sustentabilidade social à população

DF é a unidade da federação que mais oferece sustentabilidade social à população

O DF lidera o ranking nacional de sustentabilidade social em 2025 Pesquisa busca entender quais aspectos da vida têm mais influência sobre a…

O DF lidera o ranking nacional de sustentabilidade social em 2025

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Pesquisa busca entender quais aspectos da vida têm mais influência sobre a percepção de bem-estar da população maior de 18 anos residente na capital do país | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília

Entre os estados brasileiros, a população do Distrito Federal é a que mais é beneficiada pela eficiência da atuação governamental no combate à vulnerabilidade das pessoas em diferentes estágios da vida. Pela primeira vez, o DF liderou o ranking nacional de sustentabilidade social, elaborado pelo Centro de Liderança Pública (CLP). O índice leva em conta pontos como moradia adequada e acesso à água e ao esgoto.

De acordo com a CLP, a sustentabilidade é um dos pilares usados para a elaboração do Ranking de Competitividade dos Estados. “Esse ranking tem como objetivo principal alcançar um entendimento mais profundo e abrangente das 27 unidades da federação, trazendo para o público uma ferramenta simples e objetiva para pautar a atuação dos líderes públicos brasileiros na melhoria da competitividade e da gestão pública dos seus Estados”, indicou a CLP.

Medido desde 2016, o pilar de sustentabilidade social mensura o grau de eficiência da atuação governamental. Nessa concepção, qualidade de vida é resultado de uma combinação de ações governamentais que permitem o acesso aos direitos fundamentais e sociais para o conjunto da população. Em 2025, o DF foi o líder do ranking pela primeira vez, superando Santa Catarina, que havia liderado nos anos anteriores. Fora esse ano, as melhores colocações da capital federal foram em 2021, 2022 e 2024, nos quais ficou em 2° lugar em sustentabilidade social.

Ao Jornal de Brasília, a Secretária de Desenvolvimento Social do DF, Ana Paula Marra, destacou que esse avanço é reflexo de um trabalho contínuo na capital. “Tenho a convicção de que este primeiro lugar no ranking é resultado do maior investimento social da história, para transformar avanços em oportunidades para todos”, avaliou a secretária.

Ela ressaltou a importância de iniciativas que garantem justamente o desenvolvimento social no DF. “Para citar alguns exemplos deste GDF, abrimos unidades onde não tinham; lideramos no país a atualização e inserção no cadastro único; reduzimos o valor, ampliamos a quantidade de refeições por dia e passamos a atender também aos domingos e feriados nos restaurantes comunitários, também com novas unidades; além disso, criamos e expandimos programas premiados, como o Cartão Prato Cheio”, evidenciou Ana Paula Marra.

Para se tornar o líder no ranking nacional de sustentabilidade social, o DF atingiu bons números na maioria dos indicadores usados para medir o índice. Entre os destaques, estão o de moradia adequada (1°), Índice de Desenvolvimento Humano (1°), acesso ao saneamento básico de água (1°) e esgoto (2°), cobertura vacinal (5°) e famílias abaixo da linha da pobreza (5°). O ranking revelou também pontos que precisam de maior atenção no DF, como desigualdade de renda (27°) e equilíbrio racial (20°).

Além da liderança no ranking do CLP, Brasília tem se consolidado como referência nacional em outros indicadores. A capital foi apontada como a de maior qualidade de vida do país, segundo o Índice de Progresso Social Brasil 2024, e tem 99% dos domicílios abastecidos com água potável.

O DF também ganhou destaque como a segunda capital mais segura do Brasil, a quarta cidade mais empreendedora em 2023, e foi a única cidade brasileira a figurar na lista de 52 destinos turísticos do mundo, do The New York Times, no ano passado. Na educação, o DF tem o menor índice de analfabetismo do país; e, na saúde, liderou a taxa nacional de transplantes de fígado por milhão de habitantes. Também é pioneiro em políticas sociais, como o auxílio financeiro a órfãos do feminicídio, e registrou a maior expectativa de vida do Brasil, com média de 79,7 anos, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Por Vitor Ventura – Redação Jornal de Brasília

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