Em disparada, ouro bate novo recorde e volta a superar US$ 4,1 mil

Em disparada, ouro bate novo recorde e volta a superar US$ 4,1 mil

Mantendo a tendência observada nas últimas semanas, a cotação do ouro voltou a bater um recorde histórico nessa quarta-feira (15/10), em meio à guerra comercial entre Estados Unidos e China e diante da expectativa do mercado por novos cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed, o Banco Central norte-americano).

Na divisão de metais da Bolsa de Valores de Nova York, o ouro fechou o dia em alta de 0,73%, negociado a US$ 4.163,40 por onça-troy.

Durante a sessão de quarta-feira, o metal atingiu o valor de US$ 4.190,90 por onça-troy, renovando sua máxima histórica.

Entenda a disparada do ouro

Segundo analistas do mercado, a trajetória ascendente da cotação do ouro continua se devendo, em grande parte, à busca dos investidores por ativos mais seguros, em meio às incertezas fiscais nos EUA e diante de um mercado de ações superaquecido.

A alta do metal foi alavancada pelo chamado “comércio da desvalorização”, com investidores procurando segurança em ativos como bitcoin e criptomoedas em geral, ouro e prata, em um movimento de claro afastamento das principais moedas.

Além disso, investidores esperam que o BC dos EUA promova mais um corte de 0,25 ponto percentual na taxa básica de juros da economia norte-americana em outubro.

Atualmente, os juros no país estão situados no patamar entre 4% e 4,25% ao ano, após um corte de 25 pontos-base na última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Fed, em setembro.

Ativo sem rendimentos, o ouro tende a se sair bem quando o juro está mais baixo.

Prata também segue subindo

Assim como o ouro, a prata continua passando por um momento de forte valorização, também renovando suas máximas históricas.

Na sessão de quarta-feira, o metal avançou 0,38%, terminando o dia cotado a US$ 50,62 por onça-troy, novo recorde de fechamento.

Durante a sessão, a cotação da prata chegou a US$ 52,49, nova máxima histórica.

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