EUA ainda avalia vistos brasileiros a uma semana da Assembleia da ONU

O governo brasileiro ainda aguarda a concessão de vistos para membros da delegação que vai acompanhar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em viagem a Nova York, nos Estados Unidos, para participar da 80ª Assembleia Geral das Nações Unidas. A abertura do evento ocorre na próxima terça-feira (23/9).

De acordo com o diretor do Departamento de Organismos Internacionais do Ministério das Relações Exteriores, ministro Marcelo Marotta Viegas, o governo americano sinalizou que os vistos pendentes estão em fase de processamento. Segundo ele, a expectativa é de que os documentos sejam aprovados.

“Não temos porque achar que os EUA não seguirão e não observarão suas obrigações legais em relação à concessão de vistos”, pontuou Viegas.

Os Estados Unidos mantêm um acordo com a ONU que obriga o país a conceder vistos aos membros de delegações que vão participar de atividades da organização. No entanto, recentemente, o governo norte-americano, sob administração de Donald Trump, passou a negar e revogar vistos de integrantes de organizações que compõem a comitiva palestina.

Leia também
  • Brasil

    ONU: Lula prepara viagem aos EUA em meio a tensão com governo Trump
  • Mundo

    EUA e Israel rejeitam resolução da ONU sobre guerra em Gaza
  • Mundo

    ONU condena ataque de Israel a prédio com delegação do Hamas no Catar
  • Mundo

    Bélgica vai reconhecer Estado da Palestina na Assembleia Geral da ONU

Na sexta-feira (12/9), o governo brasileiro participou de uma reunião do comitê da ONU que trata de questões com o Estado anfitrião. O encontro foi convocado para discutir especificamente o caso palestino. De acordo com o ministro, na ocasião, o Brasil expressou preocupação quanto ao não cumprimento das obrigações por parte dos EUA.

“Vários países, entre os quais o Brasil, expressaram rejeição à adoção de qualquer medida que não esteja em conformidade com o Acordo de Sede”, ressaltou.

Uma eventual violação das obrigações dos EUA como país sede pode resultar na abertura de um procedimento arbitral, que será analisado junto às Nações Unidas.

Crédito da Matéria

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *