Flotilha que ia para Gaza com Greta e brasiliense retorna a Barcelona
A tentativa da coalização Global Sumud Flotilla de chegar a Gaza com ajuda humanitária foi interrompida nesta segunda-feira (1°/9) por más condições de tempo. A flotilha, que havia saído de Barcelona nesse domingo (31/8), precisou dar meia volta após uma tempestade atingir o mar Mediterrâneo.
O ativista brasiliense pró-Palestina Thiago Ávila e a ativista e ambientalista sueca Greta Thunberg fazem parte da expedição. Nas redes sociais, a coalização afirmou que devido às condições meteorológicas adversas, foi realizado um teste e, em seguida, a embarcação retornou ao porto, onde ficará até que a tempestade passe. “Isso significou adiar nossa partida para evitar riscos de complicações com as embarcações menores.”
“Tomamos essa decisão para priorizar a segurança e o bem-estar de todos os participantes e para proteger o sucesso da nossa missão”, completou a coalização. Segundo o texto, as rajadas de vento são superiores a 55 quilômetros por hora.
A chegada em Gaza estava prevista para 13 de setembro. O plano inicial era passar por mais três pontos no mar Mediterrâneo, incluindo a Tunísia, e se juntar a outras embarcações. No total, somam-se 80 barcos de 44 países, com cerca de 700 pessoas.
Segunda tentativa
A primeira tentativa do ativista brasileiro Thiago Ávila e da ativista sueca Greta Thunberg de chegar à Faixa de Gaza ocorreu em junho de 2025, como parte da Flotilha da Liberdade de Gaza. A flotilha partiu de Catânia, na Sicília, no dia 1º de junho e foi interceptada pela Força de Defesa de Israel em águas internacionais no dia 8 de junho.
A bordo estavam 12 ativistas internacionais, incluindo Ávila e Thunberg, com o objetivo de entregar ajuda humanitária à população palestina. Após a interceptação, os ativistas foram detidos, e Thiago Ávila iniciou uma greve de fome em protesto. Ele foi libertado em 12 de junho e deportado para o Brasil.
Greta foi enviada para a França e, posteriormente, retornou a Suécia.
