Galípolo entra em lista da “Time” como liderança global em ascensão

Galípolo entra em lista da “Time” como liderança global em ascensão

No comando do Banco Central (BC) desde janeiro deste ano, o economista Gabriel Galípolo foi incluído em uma lista divulgada pela revista norte-americana Time como uma das principais lideranças globais em ascensão neste momento.

A lista elaborada pela publicação, uma das revistas mais tradicionais e influentes do mundo, reúne lideranças de diversas áreas de atuação. Segundo a Time, essas pessoas vêm contribuindo para a redefinição dos “conceitos de progresso, influência e impacto em um cenário de rápidas transformações” em todo o mundo.

O que diz a Time sobre Galípolo

O perfil de Gabriel Galípolo foi escrito pela economista Gita Gopinath, ex-diretora-adjunta do Fundo Monetário Internacional (FMI). Para ela, o presidente do BC personifica “uma liderança equilibrada e guiada por princípios” e vem sendo capaz de adotar medidas “técnicas” que beneficiam, especialmente, a população mais vulnerável – a que mais sofre com a inflação no Brasil.

“O mundo precisa de mais bons exemplos, e Gabriel nos mostra que um formulador de políticas progressista não precisa ser populista. Ele é um trunfo valioso para o mundo da política econômica”, diz a Time.

“As ações dele [Galípolo] desde que assumiu o cargo neste ano têm reafirmado a independência do Banco Central do Brasil, um feito nada desprezível em um momento em que pressões fiscais podem induzir decisões míopes”, prossegue o texto.

Ainda de acordo com a revista norte-americana, Galípolo tem uma trajetória profissional marcada pela “versatilidade”, combinando experiência acadêmica com passagens pelo mercado financeiro e pelo setor público.

Segundo a revista, a lista Time100Next tem o objetivo de dar visibilidade a lideranças em ascensão que já exercem uma influência significativa em suas áreas de atuação.

A trajetória de Gabriel Galípolo

Gabriel Galípolo, de 42 anos, é graduado em Ciências Econômicas e mestre em Economia Política pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP).

Indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para comandar a autoridade monetária, Galípolo integrou a equipe de transição de governo depois de ter participado da campanha do petista, em 2022.

Ele foi o número 2 do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), ocupando a Secretaria-Executiva da pasta no início do terceiro mandato de Lula. Em seguida, deixou o governo para assumir a Diretoria de Política Monetária do BC.

Galípolo também foi presidente do Banco Fator, entre 2017 e 2021, e chefe da Assessoria Econômica da Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos de São Paulo, em 2007, na gestão do então governador José Serra (PSDB).

Em 2008, Galípolo assumiu a Diretoria de Estruturação de Projetos na Secretaria de Economia e Planejamento de São Paulo.

Em 2009, fundou a Galípolo Consultoria, onde trabalhou até chegar ao Ministério da Fazenda. O economista também foi professor universitário, entre 2006 e 2012, dando aulas em cursos de graduação da PUC-SP.

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