Gaza: Egito convida Trump para a cerimônia de um possível cessar-fogo
O presidente do Egito, Abdel Fattah el-Sisi, convidou, nesta quarta-feira (8/10), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para participar de uma cerimônia de assinatura do cessar-fogo, caso um acordo entre Hamas e Israel seja alcançado.
As delegações de Israel e do Hamas estão no Egito para discutir as propostas de cessar-fogo no território palestino de Gaza. As negociações também envolvem o plano de paz anunciado pelo presidente norte-americano.
Plano de paz
- As negociações no Egito por um cessar-fogo na Faixa de Gaza tiveram inicio na última segunda-feira (6/10), com a participação de delegações de Israel e do grupo Hamas
- Ao lado do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou um plano de paz com 20 pontos para estabelecer um cessar-fogo em Gaza.
- O plano de paz também está sendo discutido no Egito e prevê o desarmamento do Hamas, além da troca de reféns e prisioneiros.
O convite do presidente do Egito foi feito durante uma cerimônia da nova turma da Academia de Polícia. El-Sisi expressou “profundo apreço e respeito pela genuína vontade do presidente Trump de encerrar a guerra em Gaza” e enfatizou que o Egito, como um dos principais mediadores, apoia todos os esforços para encontrar uma solução.
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A delegação dos Estados Unidos se reuniu com representantes do Catar e do Egito para mediar as negociações entre Israel e o Hamas.
Ele destacou que os “enviados americanos vieram com uma mensagem clara do Presidente Trump para encerrar a guerra durante esta rodada”.
“Convido o presidente dos EUA, Donald Trump, a comparecer à assinatura do acordo de cessar-fogo no Egito, caso seja alcançado, dado o interesse mundial em pôr fim à guerra, entregar ajuda, libertar reféns e iniciar o processo de reconstrução em benefício do povo de Gaza e do povo palestino na Cisjordânia”, afirmou o presidente Abdel.
Até o momento, as negociações seguem em seu terceiro dia de rodada. O grupo palestino afirmou que houve uma troca de listas de reféns e prisioneiros com Israel e que “apresentou uma posição positiva e responsável para alcançar o progresso necessário e concluir um acordo”.
