Gilmar diz que atos contra anistia dão recado: “Hora de olhar adiante”

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes afirmou que as manifestações desse domingo (21/9) contra a anistia aos condenados pelo 8/1 são uma “prova viva da força do povo brasileiro na defesa da democracia”.
Pelas redes sociais, o decano acrescentou que, graças à atuação da Corte, o “Brasil reafirma que não há espaços para rupturas ou retrocessos” e que “a mensagem é clara: é hora de olhar adiante”.
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“A mensagem é clara: é hora de olhar adiante! Precisamos transformar essa energia democrática em um grande pacto nacional entre Executivo, Legislativo e Judiciário, comprometido com uma agenda de reconstrução e de futuro”, escreveu Gilmar.
O decano prosseguiu: O país clama por estabilidade e por avanços concretos em áreas como economia, segurança pública, meio ambiente e justiça social. Somente com unidade e visão de longo prazo construiremos um Brasil mais forte e verdadeiramente democrático para as próximas gerações.”
As manifestações de hoje contra a anistia dos atos golpistas são a prova viva da força do povo brasileiro na defesa da democracia. Em diferentes momentos, registraram-se demonstrações de apoio ao Supremo Tribunal Federal, que esteve, mais uma vez, à altura da sua história,…
— Gilmar Mendes (@gilmarmendes) September 22, 2025
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Gilmar Mendes, ministro do STF
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O ministro do STF, Gilmar Mendes
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Atos
O domingo foi marcado por atos contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 3/2021, conhecida como PEC da Blindagem, e contra o Projeto de Lei (PL) da Anistia. Convocadas por partidos políticos, movimentos sociais, artistas e influenciadores, as manifestações ocorreram nas 27 capitais brasileiras.
Encaradas como um termômetro político da capacidade de mobilização do campo progressista, as manifestações começaram de manhã em Brasília, Salvador e Belo Horizonte, e ganharam força à tarde com protestos em São Paulo, Rio de Janeiro e Recife.
A Avenida Paulista, em São Paulo, e Copacabana, no Rio de Janeiro, registraram mais de 41 mil pessoas – cada uma, segundo estimativa do Monitor do Debate Político da USP.