Junta militar que governa Burkina Faso proíbe homossexualidade no país

A junta militar que governa Burkina Faso proibiu a homossexualidade no país, e anunciou punições de até cinco anos de prisão por “práticas homossexuais”. A decisão foi anunciada nesta segunda-feira (1º/9).
O projeto foi aprovado pelo parlamento de transição do país, composto por 71 deputados, por unanimidade.
De acordo com o ministro da Justiça do país, Edasso Rodrigue Bayala, a nova legislação ainda prevê prisão de dois a cinco anos por homossexualidade.
Leia também
-
Mundo
Grupo filiado à Al-Qaeda diz ter matado 200 militares em Burkina Faso
-
Mundo
Rússia classifica movimento LGBT como entidade extremista
-
Mundo
Hungria aprova lei que proíbe eventos do Orgulho LGBTQ+
-
Brasil
Comissão da Câmara aprova PL que proíbe casamento LGBTQIA+
“Se uma pessoa for perpetradora de prática homossexuais ou similares, de qualquer comportamento bizarro, ela será levada ao juiz”, disse Bayala à emissora estatal RTB.
A medida aprovada pela junta militar de Burkina Faso se soma a outras semelhantes, espalhadas pelo continente africano. Atualmente, a homossexualidade é ilegal em cerca de 30 nações da África.