Nova câmara técnica de monitoramento reforça uso da inteligência no combate ao crime organizado no DF

Nova câmara técnica de monitoramento reforça uso da inteligência no combate ao crime organizado no DF

A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) assinou, nesta terça-feira (30), a Portaria Conjunta nº 06/2025, que institui a Câmara Técnica de Monitoramento de Organizações Criminosas (CTMORCRIM). A medida, realizada em conjunto com Secretaria de Administração Penitenciária (Seape-DF), Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e  Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), representa um passo estratégico no fortalecimento da inteligência e no enfrentamento integrado ao crime organizado.

A criação da CTMORCRIM ocorre em sintonia com o conceito de segurança integral, instituído pelo Decreto nº 45.165/23, que compreende a segurança pública como uma ação que vai além do controle do crime. O modelo busca enfrentar as causas e consequências da criminalidade, da violência e da insegurança, com base na articulação entre órgãos governamentais, não governamentais e sociedade civil, para promover condições sociais estáveis e sustentáveis.

Nesse cenário, a nova Câmara Técnica simboliza o esforço do Distrito Federal em alinhar-se às práticas mais avançadas de segurança pública, colocando a inteligência e a integração no centro da estratégia de combate às organizações criminosas.

O que é a CTMORCRIM

Vinculada à Subsecretaria de Inteligência da SSP/DF, a CTMORCRIM terá caráter propositivo e deliberativo, com foco no monitoramento, integração e análise de informações relacionadas a indivíduos e grupos suspeitos de atuação criminosa no DF. A iniciativa permitirá: a criação de um banco de dados unificado sobre organizações criminosas; a padronização de critérios de acompanhamento e controle; a integração de informações entre as forças de segurança; e a  definição de diretrizes estratégicas conjuntas para atuação coordenada.

O funcionamento da CTMORCRIM proporcionará ações mais rápidas, assertivas e integradas. Além disso, evitará retrabalho entre as forças, ampliará a capacidade de prevenção e fortalecerá a repressão qualificada ao crime organizado.

Segundo o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, a criação da Câmara Técnica marca um novo momento para a integração das forças: “A CTMORCRIM simboliza a união de esforços entre os órgãos de segurança para transformar informações em ações mais rápidas, assertivas e integradas. Estamos fortalecendo a inteligência como ferramenta essencial para proteger a sociedade e garantir que a criminalidade seja enfrentada de forma qualificada e estratégica”.

O delegado-geral da Polícia Civil do DF, José Werick de Carvalho, ressaltou a importância da inovação. “O combate às organizações criminosas exige análise aprofundada e atuação conjunta. Com a CTMORCRIM, teremos um fluxo de informações mais ágil e confiável, permitindo decisões mais eficientes”. 

O secretário de Administração Penitenciária, Wenderson Teles, destacou o papel do sistema prisional. “Muitas organizações criminosas têm origem ou atuação dentro dos presídios. Por isso, a participação da Seape é estratégica para cortar vínculos e reduzir a influência dessas organizações”.

Conexão com a sociedade

A criação da CTMORCRIM não é apenas uma medida técnica, mas uma ação com impacto direto na vida da população. Ao ampliar a capacidade de planejamento e resposta das forças de segurança, o GDF reforça o compromisso com uma cidade mais segura e com políticas públicas sustentáveis.

“Nosso objetivo final é simples e direto: proteger a população. A criação da CTMORCRIM fortalece nossa capacidade de agir de forma preventiva e integrada, garantindo mais tranquilidade e segurança para todos”, concluiu Sandro Avelar.

*Com informações da SSP-DF

Por Por Brasília

Fonte Agência Brasília

Foto: Divulgação/SSP-DF

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