“Orem pelo Rio”, pede MC Poze após megaoperação com 64 mortes

“Orem pelo Rio”, pede MC Poze após megaoperação com 64 mortes

MC Poze do Rodo usou as redes sociais na noite desta terça-feira (28/10) para fazer um apelo aos seguidores do Rio de Janeiro para que não saiam de casa durante a megaoperação contra o Comando Vermelho (CV) que está sendo realizada na capital carioca desde o início da tarde.

Segundo informações do Metrópoles, até o momento, a ação resultou em pelo menos 64 mortes e mais de 80 presos. Mais cedo, o funkeiro também se pronunciou para prestar solidariedade às vítimas, compartilhando uma mensagem de pesar.

“Atenção, rapaziada! O momento pede cuidado e responsabilidade. As situações que estão acontecendo hoje colocam todos em risco, principalmente quem precisa circular pelas ruas. Por isso, o mais importante agora é ficar em casa”, compartilhou o cantor.

“Evitem sair sem necessidade, cuidem-se um dos outros, procurem um local seguro e fiquem atentos aos comunicados oficiais. O mais importante nesse momento é proteger a vida – a sua, da sua família e de quem estiver ao seu redor. Vamos ter fé que tudo vai se acalmar logo, mas até lá, proteção e união. OREM PELO RIO DE JANEIRO”, completou na mensagem.

Além de Poze do Rodo, Ludmilla também fez um apelo para que os seguidores ficassem em casa. “Galera do Rio de Janeiro! Se protejam, fiquem em lugar seguro. Não é momento de sair de casa. Se você, por algum motivo, teve ou tem que sair por causa do trabalho, tenha cautela e se mantenha informado através dos canais oficiais. Se cuidem, amo vocês”, publicou a cantora.

Oruam, filho de Marcinho VP – um dos principais líderes da facção criminosa – também se pronunciou sobre o episódio que tomou conta do Rio de Janeiro e de todo o país nesta terça-feira (28).

“Minha alma sangra quando a favela chora, porque a favela também tem família. Se tirar o fuzil da mão, existe o ser humano”, escreveu. Além de colegas no meio musical, Poze e Oruam também prestaram apoio um ao outro quando ambos foram alvos de operações da polícia ao longo do ano.

A ação, que concentrou 2,5 mil agentes nos complexos do Alemão e da Penha, já é considerada a mais letal da capital carioca. Os criminosos reagiram com barricadas, drones, bombas e intensos tiroteios. Até o momento, foram confirmadas 81 prisões e o recolhimento de 75 fuzis.

Crédito da Matéria

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *