Papa lamenta morte de mais de 800 pessoas em terremoto no Afeganistão

O papa Leão XIV lamentou, nesta segunda-feira (1º/9), o terremoto de magnitude 6,0 que matou mais de 800 pessoas em uma região montanhosa e de difícil acesso no leste do Afeganistão. O pontífice afirmou estar “profundamente entristecido”.

Em telegrama assinado pelo secretário de Estado, cardeal Pietro Parolin, o papa informou que está rezando “fervorosamente pelas almas dos falecidos, dos feridos e por aqueles que ainda estão desaparecidos, confiando ao Senhor todos os atingidos pelo desastre registrado na noite desse domingo (31/08)”.

O que aconteceu?

  • Um forte terremoto, com magnitude 6,0, matou mais de 80o pessoas em uma região montanhosa e de difícil acesso no leste do Afeganistão, perto da fronteira com o Paquistão, na noite desse domingo (31/8).
  • O Talibã já pediu ajuda da comunidade internacional para o resgate das vítimas. A maioria das estradas da região mais atingida foi danificada e haveria apenas 4 helicópteros cuidando do socorro aos feridos, que estão sendo levados a hospitais próximos.
  • O tremor foi sentido em locais como Islamabad, capital do Paquistão, e Delhi, na Índia.

O pontífice ainda expressou solidariedade às vítimas e às perdas de seus familiares.

“Sincera solidariedade, em particular, àqueles que choram a perda de entes queridos e às equipes de emergência e autoridades civis envolvidas nos esforços de resgate e recuperação. Neste momento difícil para a nação”, finalizou o telegrama.

Mais de 2 mil feridos foram reportados pelas equipes de socorro. O tremor arrasou várias vilas na província de Kunar, informou o Talibã, que governa o país desde 2021, quando os Estados Unidos deixaram a região.

A Organização das Nações Unidas (ONU) no Afeganistão se manifestou informando que “está profundamente consternada com o devastador terremoto que atingiu a região leste do país”. “Nossas equipes estão em campo, prestando assistência emergencial e apoio vital. Nossos pensamentos estão com as comunidades afetadas”, diz o texto.

O chefe da ONU, António Guterres, apresentou, na rede social X, “as mais profundas condolências às famílias das vítimas”.

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