Quem são as prostitutas do “PCC fake” que extorquiram 250 homens no DF

Quem são as prostitutas do “PCC fake” que extorquiram 250 homens no DF

As três mulheres investigadas por participação em organização criminosa e extorsão contra homens que buscavam por serviços sexuais na internet são Victoria Fagundes Braga, Evelyn Cardoso Pereira e Jovelice Gonçalves Santos. As três se passavam por garotas de programa e são acusadas de extorquir dinheiro de clientes, forjando a participação da maior facção criminosa do país, o Primeiro Comando da Capital (PCC), para intimidar vítimas. O trio está foragido.

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A Operação Black Widow, deflagrada por policiais civis da 18ª Delegacia de Polícia (Brazlândia), cumpriu na manhã desta terça-feira (2/9) 10 mandados de busca e apreensão e 10 mandados de prisão em Montes Claros (MG).

Veja as fotos das foragidas:

3 imagensEvelyn Cardoso PereiraJovelice Gonçalves SantosFechar modal.1 de 3

Victoria Fagundes Braga

Reprodução / PCDF2 de 3

Evelyn Cardoso Pereira

Reprodução / PCDF3 de 3

Jovelice Gonçalves Santos

Reprodução / PCDF

Investigação

Segundo a Polícia Civil, nos últimos cinco anos o grupo fez cerca de 250 vítimas apenas no Distrito Federal, causando um prejuízo estimado em R$ 1 milhão. Somente em 2025, foram identificadas 80 vítimas e aproximadamente R$ 300 mil transferidos para os criminosos.

Ainda de acordo com a corporação, no total, o esquema teria causado mais de R$ 15 milhões em prejuízos em todo o país. As investigações também revelaram que a quadrilha atua em outros estados, como Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Piauí.

Até a última atualização desta reportagem, sete pessoas haviam sido presas.

Vídeo da operação:

Como o grupo agia:

  • O golpe tinha início quando a vítima acessava sites de acompanhantes ou de relacionamentos.
  • Um dos criminosos se passava por uma suposta prestadora de serviço e iniciava o contato.
  • A partir daí, o grupo aplicava ataques de phishing, que é um tipo de golpe em que criminosos se passam por entidades confiáveis — como bancos, empresas ou órgãos públicos — para enganar as vítimas e obter informações confidenciais.
  • Com essas informações em mãos, os criminosos começavam a enviar detalhes pessoais da vítima — como nomes de familiares, endereços e local de trabalho — aumentando o clima de terror.
  • As ameaças começavam com a cobrança por um suposto “tempo de acompanhante”, mas rapidamente escalavam para exigências de pagamentos em nome de facções criminosas, com intimidação psicológica e ameaças diretas à integridade física da vítima e de seus entes queridos.

 

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