Randolfe: oposição perde chance ao querer impor anistia ampla e geral

Randolfe: oposição perde chance ao querer impor anistia ampla e geral

O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), afirmou nesta terça-feira (9/9) que a pressão da oposição pela votação do Projeto de Lei (PL) da Anistia “ampla e irrestrita” impede o debate sobre a redução de penas dos condenados pelo 8 de Janeiro.

“Acho que hoje até a proposta de dosimetria está sendo colocada em cheque, porque, obviamente, houve uma disposição de Davi [Alcolumbre, presidente do Senado] em fazer um aceno sobre a proposta, e havia uma admissibilidade por parte dos partidos que integram a base do governo em relação a essa pauta”, declarou Randolfe a jornalistas no Congresso.

A “anistia ampla e irrestrita” defendida pela oposição poderia incluir, em teoria, o perdão a todos os envolvidos nos atos do 8 de Janeiro, abrangendo supostos participantes diretos, possíveis mentores intelectuais e até o ex-presidente Jair Bolsonaro, sem restrições a tipos específicos de crimes ou responsabilidades.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), tem atuado diretamente nas discussões a favor da pauta e se reuniu na quarta-feira (3/9) com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), para defender o projeto.

Questionado sobre a atuação de Tarcísio, Randolfe respondeu que ele “deveria se preocupar em cuidar de São Paulo”.

O presidente da Câmara, Hugo Motta, afirmou nesta terça que não há previsão para a votação nem para a escolha do relator do PL da Anistia. Já o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), ressalta que, se a anistia for votada, será um texto de sua autoria, mas que não deve contemplar o ex-presidente.

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